sábado, 25 de fevereiro de 2012

A nossa vida dava um filme Turco.



Olá cambada,

espero que se encontrem de saúde, pois nós também estamos fazendo por isso. 

O tempo está ameno de temperatura com tendência a chuviscos da parte da manhã e da tarde também, o vento sopra de nordeste para o Sudoeste (inda não sabemos se vamos este ano, mas é só em Agosto, por isso depois vê-se) e a humidade é relativa.

Ora bem, estamos de volta ao Starbucks (ou em português: "net grátis") o que permite fazer um novo ponto da situação.

Portanto, ontem saímos do Starbucks e fomos ver o sítio onde vamos efectuar as nossas experiências científicas de nobre e redobrada importância para a comunidade científica e cidadãos do mundo em geral: Max Rubner Institute. Aqui foi muito fácil lá chegar: pegámos no mapa like a boss, olhámos bem para ele e traçamos a rota, mete-mo-nos no tram.. Claro está, que saímos 3 paragens à frente.. Uma jovem voluptuosa e muito simpática ouviu as nossas preces e como ia de tram para casa no mesmo sentido que o nosso disse que nos guiava (ela tinha um sentido de humor um bocado sarcástico e gozava com tudo, mas ainda nos rimos bastante com ela, no final levou um aperto de mão e um "thanks", bem bô) e guiou, abençoada criatura.

Descobrimos que em frente ao local onde vamos trabalhar "habita" uma brewery, com um restaurante onde vendem a cerveja que fabricam mesmo ao lado. Não é que a gente vá beber essa bebida do capeta, mas fica o apontamento.

Depois de km andados ao longo do dia, retornámos à base (pousada) para fazer nem sabemos bem o quê, uma vez que lá só se pode dormir e tudo o resto paga-se (sendo que o dormir já nós pagamos logo no início). Pousamos as coisas e fomos jantar.

O jantar ontem foi, finalmente, comida típica da Alemanha: chinês! (quer-me parecer que os restaurantes alemães são tão fracos que os próprios alemães os querem é longe daqui). No chinês pedimos 2 pratos diferentes, porque não sabíamos que vinham em doses de cavalo.. E para beber, e porque tínhamos muito que empurrar, pedimos 1 cola (para os 2)... Quando viram 2 cavalheiros a pedirem 2 pratos de comida gigante e 1 cola para 2, aqueles senhores até ficaram com os olhos em bico (o que eles não se devem ter rido com aquilo). Saímos de lá super cheios e com um secão que contado nem o Tomé acredita (mas já lá vamos às questões religiosas). Nota aquática: aqui a água é toda com gás, a água sem gás é rara e bem mais cara, vá-se lá saber porquê.

Terminado o jantar, fomos rilhar uma cerveja (a rebolar, claro) ao Ubu, um café/bar muito arranjadinho, com um ambiente calmo mas bem composto. Foram 3 loiras, 2 pilsener e a empregada de balcão (apesar de bem delineada, não nos ligou muito). Neste local, ouvimos músicas como: Michel Teló - Ai se eu te pego e Lucenzo e Don Omar - Dança Kuduro.. Ai globalização, a quanto obrigas..

Um pouco antes da meia noite fomos para casa (na pousada só se pode comprar net até à meia noite) mandar uns mails importantes que tínhamos que mandar. Após entrar uma data jovens barulhentos pela pousada adentro a fazer barulho como se não houvesse tomorrow, o homenzinho da recepção passou-se e proferiu umas palavras em alemão (espero que não seja nada relacionado com o vudu, não que tenha medo disso, é mais respeito) lá fomos todos dormir... E voltou a sinfonia de Beethoven, mas em versão moto-serra.. Apesar disso, dormi que nem um anjo..

Alvorada às 8h00, outra vez para apanharmos o pequeno almoço (que esta incluído, apesar de "migalhas serem pão" agente prefere comer uma grande carcaça de pão com queijo do que as ditas migalhas). E partimos rumo à cidade outra vez.

Finalmente um café decente! Um expresso num restaurante Italiano, custou 1,90 eur cada e estava um bcd cheio, mas deu a matar a saudade desse menino.. 

Estamos nós a acabar o café e eis senão quando, nos aparece uma senhora a falar de religião. Dissemos que éramos portugueses e ela disse que tinha lá umas pagelas em português sobre jesus. Fomos lá ver e estavam em português e foi mt engraçado, apesar de não sabermos bem de que religião ela era.. Muito provavelmente ela defendia a anarquia e era amiga pessoal do demo e estava a falar era do jorge jesus (o inglês dela era um bcd estranho) mas a gente disse que sim e que íamos entregar a vida ao senhor, mas que naquele momento tínhamos que ir que ainda tínhamos umas coisas para fazer.

O resto da manhã foi passado em visita pela cidade, e que linda cidade! Ruas amplas, edifícios com construções muito engraçadas, quase todos diferentes embora do mesmo género. Vimos também centros comerciais e quando vemos os preços das coisas aqui, choramos.. Choramos não porque sejam caros, mas porque, regra geral ou são ao mesmo preço ou são mais baratos aqui! Alguém anda a chular-nos no nosso Tugal, me parece..

Hora de almoço, e mais uma casa típica alemã: um restaurante Turco! Super simpáticos, comida boa e até nos ofereceram chá turco no final. Um deles parecia o Quaresma e às tantas era mesmo, a avaliar pelo tempo que já não lhe pagam o salário de ter tido que se fazer à vida.

Nota mental:
- a malta que está no meu quarto é fixe, um deles é francês e até já estivemos a falar do lucho e tal porque ele era do marselha.. Ele falou um bocado mal do lucho, eu não concordei mas disse-lhe sempre que sim, porque ele era muito grande e eu não quis chateá-lo;

Conselho para não ficares mal:
- quando alguém fala contigo no tram, não faças de conta que não é nada contigo, diz apenas "english, please" que ela vai dizer-te "I leave in the next stop" e tu levantas-te e deixa-la sair;´

Agradecimentos:
- agradeço a cristo por estar com saúde e estar tudo a correr bem (decidi pôr aqui isto, porque me parece que a outra tinha mt influência na equipa do capeta pelo que pode dar jeito ter amigos do outro lado e mais, o outro quase de certeza que andou a dar no vudu e bem que podemos dar uso à força de chessssusssss - garganta esta foi pa ti!)


cumps

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